Um Olhar Sobre a Arte

terça-feira, 8 de maio de 2007

Impressionismo



A impressão do momento

O nome Impressionismo, como tantos outros exemplos na História da Arte, foi um rótulo colocado ao trabalho de um grupo de artistas que, de acordo com os críticos da época, acreditavam na impressão do momento como algo tão importante que se bastava por si mesmo, dispensando as técnicas tradicionais acadêmicas. Esses artistas realizaram inúmeras exposições em Paris entre 1874 e 1886, porém, sua aceitação pelo público foi lenta e sofrida, pela incompreensão ao trabalho realizado.




A busca da imagem ao natural


Os objetos retratados ao ar livre, sob a luz natural, eram bastante valorizados pelos impressionistas. O volume e solidez, características que a pintura tradicional pregava como fundamentais para uma obra de arte existir, começaram a ser desrespeitados, abrindo caminho para as vanguardas estéticas do Século 19.

Quanto à fidelidade com o objeto retratado, não se pode dizer que os impressionistas não a desejassem, mas buscavam essa fidelidade à sua maneira. Com efeito, os impressionistas faziam
suas pinturas fora das convenções artísticas, mas, de preferência, sob os efeitos do olhar e das mudanças da luz diária.

Impression, soleil levant (Impression, Sunrise) 1873 (210 Kb)
Oil on canvas, 48 x 63 cm (19 x 24 3/8")


A frescura da impressão que um objeto causava ao artista deveria ser captada pelas pinceladas. Os objetos retratados seriam aqueles percebidos pela visão como paisagens, retratos, cenas do cotidiano.
Duas influências foram fundamentais para o movimento: as estampas japonesas que popularizam-se na Europa no final do Século 19, com seu desrespeito à perspectiva e às normas de composição da academia ocidental (suas formas repletas de vida encantavam os impressionistas) e a invenção da fotografia.

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